Você sabe qual a diferença entre factoring e banco? Sem dúvidas, o funcionamento de um banco é bem familiar, mas como as duas instituições oferecem produtos similares — uma forma de alavancar os negócios de empresas — há ainda alguma confusão sobre seus serviços.
À medida que as empresas crescem, muitas vezes elas se vêem precisando de financiamento adicional para expansão, cumprimento da folha de pagamento, marketing ou para cobrir quaisquer outras despesas.
E nesse momento, elas se deparam com duas opções: o financiamento de contas a receber por um banco tradicional ou o fomento mercantil por meio de uma factoring.
Embora tanto o financiamento de contas a receber quanto o fomento mercantil possam ser usados para que as empresas acessem fundos rapidamente para capital de giro, eles não são a mesma coisa.
Para te ajudar a entender a diferença entre factoring e banco, abaixo explicamos tudo que você precisa saber sobre as duas operações! Continue lendo:
Como funciona o financiamento de contas a receber?
O financiamento de contas a receber é um empréstimo bancário onde as vendas a crédito da empresa devedora são dadas em garantia. Dessa forma, o banco pode avaliar esses títulos, que estão no “Contas a Receber” da empresa, e a partir disso definir a concessão ou não do crédito e as taxas de juros.
Em resumo, o financiamento das contas a receber com o banco pode ser definido pelos seguintes pontos:
- Aprovação com base no histórico operacional e de crédito da sua empresa
- Principal e juros pagos ao longo do tempo em parcelas mensais;
- Muito difícil para as startups obterem aprovação do financiamento;
- O potencial de financiamento é limitado pelos bancos;
- Aprovação pode levar meses.
E a antecipação de recebíveis com factoring?
Já o fomento mercantil com uma factoring é uma solução de alavancagem de recursos que ajuda as empresas a estabilizar o fluxo de caixa, antecipando os recursos referente às contas a receber. Esse processo envolve a venda dos recebíveis à empresa de factoring. A empresa recebe o dinheiro antecipadamente com cada fatura vendida.
Basicamente, os pontos que definem o fomento mercantil são:
- Aprovação com base na força de crédito de seus clientes;
- Limite de crédito mais flexível;
- Startups são elegíveis para factoring;
- Ausência de reciprocidade;
- Aprovação rápida em 3-5 dias.
Então qual a diferença entre factoring e banco?
A principal diferença entre factoring e banco envolve a propriedade das faturas. A factoring realmente compra as faturas com desconto, enquanto os bancos exigem que a emrpesa prometa ou atribua as faturas como garantia de um empréstimo.
Semelhante a uma empresa de factoring, o banco analisa as contas a receber existentes e escolhe as que aceitará como garantia.
Se os bancos não gostarem dos termos de reembolso do cliente ou se o cliente tiver dificuldade de pagar, eles não considerarão as contas a receber como garantia.
A factoring também examina as contas a receber e normalmente é mais tolerante com relação àquelas que são aceitas.
Além disso, uma vez que o factoring não é considerado um empréstimo, isso não afetará a utilização da dívida ou o rácio da dívida em relação ao capital próprio da empresa.
Por que as factorings são melhores que bancos?
Normalmente, em uma operação de fomento mercantil, o empresário acaba com uma porcentagem maior de seu total de contas a receber depois que todos os pagamentos são coletados e a taxa de factoring é retirada.
A maioria dos bancos apenas empresta 75% a 85% do valor das faturas e cobra uma taxa de juros sobre o valor do empréstimo. Essa taxa é geralmente maior do que outros tipos de empréstimos bancários comerciais tradicionais.
Além disso, outra diferença entre factoring e banco é que a primeira pode assumir a responsabilidade de coletar os pagamentos — os bancos deixam essa responsabilidade para a empresa. Isso permite que elas economizem dinheiro por não ter que pagar seus próprios funcionários para gerenciar o processo de contas a receber.
Com todas essas vantagens, não é surpresa que o setor de factoring esteja crescendo. Durante a última crise econômica, entre 2016 e 2017, a Anfac apontou um giro em torno de R$ 300 bilhões em operações de factoring. E a expectativa é que a retomada do crescimento do PIB em 2018 aumente esse número.
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