Diagnóstico financeiro: saiba como fazer um

A estabilidade financeira é o objetivo de vida de muita gente, seja no âmbito empresarial ou pessoal. Entretanto, para alcançar essa meta, é necessário que algumas estratégias importantes sejam seguidas nesse sentido. Uma delas é o diagnóstico financeiro.

Desse modo, neste artigo falaremos sobre o diagnóstico financeiro, explicando o que é, por que fazê-lo e alguns dos seus principais benefícios. Fique com a gente até o final.

Por que fazer um diagnóstico financeiro?

O diagnóstico financeiro nada mais é do que uma análise minuciosa do orçamento de uma pessoa ou empresa, onde serão verificados alguns fatores como receitas, despesas, pagamento de taxas indevidas, serviços que não vem sendo utilizados, juros e etc.

Em síntese, ao elaborar um diagnóstico financeiro, você será capaz de entender melhor a situação do seu patrimônio atual, o valor da sua renda mensal e o seu volume de despesas.

Assim, uma das grandes vantagens dessa prática fica por conta da melhora em relação a sua saúde monetária, já que ele vai te mostrar exatamente o que precisa ser feito para que você consiga se manter estável financeiramente – obtenção de empréstimos quando necessário, quitação de dívidas importantes, busca por diferentes formas de renda e etc.

Vale ressaltar que, quando se trata de empresas, essa metodologia se torna algo obrigatório. Isso porque, diferente da pessoa física, as empresas possuem um número maior de responsabilidades, que vão desde despesas fixas mais elevadas, até a manutenção do capital de giro.

Passo a passo para fazer um diagnóstico financeiro

Conheça o faturamento

Antes de tudo, analise os seus gastos e as suas principais fontes de receitas. Após isso, faça os cálculos de todas as entradas e saídas e chegue ao valor líquido mensal que você possui disponível em caixa.

Por vezes, empreendedores se confundem ao calcular os valores que ainda tem para receber, já que frequentemente não é feito o controle do que foi recebido à vista e do que foi parcelado. Dessa forma, ao fazer as contas acerca do seu faturamento, verifique se há dinheiro pendente a ser recebido.

Identifique gastos

Conforme mencionado no tópico acima, é extremamente importante que você identifique quais são os seus custos e os separe de forma adequada. Em suma, existem três tipos de despesas: as fixas, as sazonais e as variáveis.

As despesas fixas são aquelas que possuem um valor previsível e que são pagas todos os meses. Nesse sentido, temos as contas de energia, água e gás, por exemplo.

Por outro lado, as despesas variáveis não possuem um valor previsível e a sua frequência, apesar de recorrente, pode variar a cada mês. No caso das empresas, esses custos estão ligados à compra de insumos e mão de obra extra. Por fim, temos as despesas sazonais, que são aquelas que ocorrem todo início de ano, como é o caso do IPTU ou o 13º salário no final do ano.

Categorize as despesas

Agora que você já sabe quais são os seus gastos, é hora de colocá-los em suas devidas categorias. Assim, crie uma planilha de fácil visualização e dívida adequadamente cada uma das suas despesas.

Cruze os dados

Estabeleça uma rotina de análise para que essa prática se torne um procedimento padrão. Logo, defina se o diagnóstico financeiro será feito mês a mês, de forma bimestral, semestral ou anual. Recolha todos os dados do período selecionado, faça um cruzamento de informações e conclua se o saldo a receber é maior ou menor do que as suas despesas e dívidas.

Defina metas a partir dos dados

A finalização da etapa acima nos leva ao próximo passo, que é a designação de metas com o intuito de reduzir custos e despesas em um determinado período de tempo. Em suma, existem várias maneiras de se fazer isso, como por exemplo a redução no gasto de energia elétrica ou até mesmo a busca por fornecedores com melhores condições de preço.

Automatize o processo

Atualmente, empresas de diversos setores vêm investindo em softwares de gestão capazes de facilitar o controle de todos os seus recebimentos e obrigações com terceiros.

Desse modo, para administrar o departamento financeiro do seu negócio assertivamente, contrate um programa de gestão que automatize todos os processos – fluxo de caixa, contas a pagar e receber, controle de cheque, caixa e comissões – e ainda emita boletos e comprovantes quando necessário.

E agora, o que fazer com o diagnóstico financeiro?

Veja que, ao completar as etapas mencionadas acima, você já estará usando o diagnóstico financeiro. Afinal, obter um direcionamento mais amplo acerca dos seus gastos e assim estabelecer estratégias visando sua redução, são as principais premissas desse recurso.

Em alguns casos, somente a redução de gastos não é suficiente para equilibrar as contas da empresa. Porém, com o diagnóstico financeiro pronto, será possível compreender o que precisa ser feito para contornar a falta de recurso – talvez um empréstimo bancário ou quem sabe uma operação de fomento mercantil.

Outro fator importante e que precisa ser considerado, é a necessidade de investimento uma vez que o diagnóstico financeiro é realizado. Isso porque será preciso fazer com que o seu dinheiro trabalhe por você, evitando assim a ocorrência de contratempos relacionados ao seu caixa e o seu capital de giro.

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