Por mais que o mercado nessas áreas seja bastante conhecido e seus serviços muito contratados por empresas dos mais diferentes ramos e portes, ainda pairam no ar muitas dúvidas acerca das diferenças entre o sistema de securitização e as factorings.
Agora vamos discorrer sobre esses temas tão presentes na rotina do mercado brasileiro para clarear um pouco mais suas reais diferenças.
Securitizadoras de Ativos Empresariais
As empresas responsáveis pela securitização ou titularização são companhias consideradas não financeiras, que trabalham com a compra de ativos financeiros ainda não pagos, transformando-os em títulos passíveis de negociação no mercado.
A partir do momento em que a titularidade é transferida, esses títulos, que podem ser cheques, boletos, notas promissórias, duplicatas, entre outros, passam a ser negociados entre instituições financeiras das mais diversas áreas.
O serviço de securitização, normalmente, é solicitado a fim de se obter fundos que possam ser convertidos de títulos não líquidos a títulos líquidos tendo todos os riscos arraigados a eles divididos entre seus investidores.
Nesse processo a instituição que adquiri os ativos, seja ela uma distribuidora de valores, um banco ou qualquer outra, fica responsável por recebê-los, isentando a securitizadora que os ofertou, ou seja, o adquirente é quem deve cobrar os valores devidos envolvidos na transação.
Factorings ou fomento mercantil
Agora, no que diz respeito às factorings, fomento mercantil ou comercial, trata-se de um serviço diferente do oferecido pelas securitizadoras.
As factorings estão encarregadas de fornecer a todos os tipos e portes de empresas, a antecipação de recebíveis. Independente dos motivos que levaram alguém a buscar pelos serviços oferecidos por essas empresas, elas estão aptas a transformar créditos a prazo em receita à vista.
O produto mais conhecido oferecido pelas factorings é troca de cheques pré-datados, mediante a cobrança de taxas referentes à prestação de seus serviços, transformando-os em receita. Esta prática já faz parte do mercado há mais de 30 anos no país e está presente no cotidiano dos comerciantes dos mais variados setores da economia.
As factorings vêm ajudando, e muito, pessoas jurídicas país afora, mas os maiores utilizadores de seus serviços são os micro e pequenos empresários, haja vista o crescimento consideravelmente alto de novos empreendedores no Brasil.
Diante de tanta burocracia na hora de adquirir linhas de crédito com instituições financeiras, os pequenos empreendedores acabam encontrando nas factorings grandes aliadas no momento de estabilizarem suas finanças e escalarem seus negócios.
Enfim, diante das explanações acerca das factorings e das securitizadoras aqui colocadas, fica mais simples entender quais serviços contratar e como cada uma dessas empresas atua no mercado financeiro.