Calcular a comissão dos colaboradores é uma atividade rotineira de um escritório de cobrança. Porém, é possível otimizar os resultados obtidos, tornando os valores mais atrativos ao colaborador e viáveis à empresa. Pense agora no seu escritório: você realmente sabe como calcular a comissão dos seus colaboradores?
Nesse post você vai encontrar 5 dicas vão ajudá-lo a garantir um valor que seja, ao mesmo tempo, justo ao colaborador e bom para a empresa.
1. Escolha um modelo de cálculo
A comissão pode ser calculada de duas maneiras: no faturamento do serviço ou na prestação de contas com os clientes. No primeiro modelo, o escritório calcula a comissão no momento que gera o boleto para quitação da dívida do cliente. Se houver quebra de acordo ou inadimplência, caberá à empresa arcar com a comissão independente do pagamento.
Esse formato de comissionamento é mais adequado quando se deseja fidelizar o time de cobradores ou elevar a motivação, trazendo um risco que deve ser bem calculado. No segundo modelo, ao vincular o pagamento da comissão ao pagamento do cliente, o risco do não cumprimento do acordo é dividido entre escritório e equipe. Em geral, esse é o modelo adotado nos escritórios de cobrança.
2. Sistematize e simplifique
Um sistema de cobrança permite que a equipe acompanhe, em tempo real, quais os desafios e ajustes necessários para bater as metas. É fundamental que sua empresa mantenha esse controle, tanto para gerir o relacionamento com os clientes, quanto para simplificar o cálculo da comissão.
Tornar esse cálculo o mais simples e transparente possível trará o benefício da segurança e expectativa da equipe, evitando que se espere uma comissão maior do que aquela que efetivamente será paga. Além disso, permite que se premie quem, de fato, merece.
3. Premie os bons
Nada pode ser mais desmotivador para uma equipe de cobrança do que a injustiça.
Ao sistematizar e simplificar o pagamento da comissão, é possível valorizar aqueles que trazem mais resultado à empresa, além de evitar que o escritório perca dinheiro, pagando a um cobrador com resultado menor uma comissão maior do que ele produziu. Afinal, se um colaborador consegue performar o dobro que os colegas, ele merece uma comissão proporcional ao resultado.
4. Atenção à sazonalidade
Com o final do ano se aproximando, é muito comum que as famílias endividadas usem parte do seu 13o salário para liquidar, mesmo que parcialmente, seus débitos.
Nesse momento em que a negociação é menos complicada, cabe ao escritório ponderar um modelo que valorize o maior retorno possível tanto para si quanto para o colaborador.
5. Bônus além do dinheiro
Viabilize, com parceiros, bonificações para sua equipe diretamente envolvida no resultado. Seja um produto para casa, vale-combustível ou viagens. Priorize não só o valor em dinheiro, mas em proporcionar boas experiências aos seus colaboradores. Eles certamente se engajarão e trarão mais produtividade ao trabalho, gerando resultados incríveis.
Gostou das dicas? O serviço de cobrança é fundamental num mercado cada vez mais competitivo, especialmente em momentos de crise como a que o Brasil enfrenta. Mão à obra.